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Sabugueiro


É na primeira infância que, uma vez percebido um “cheiro”, ele se aloja em nosso cérebro e é identificado na sequência da vida sempre que fizermos contato com aquele aroma, trazendo a lembrança da mesma emoção, o mesmo sentimento vivido lá nos começos da vida.


Pois comigo se dá essa magia quando me inclino para perceber o suave perfume das flores do Sabugueiro (Sambucus nigra). Imediatamente me vejo no enorme quintal da casa de minha avó Joana. Seus lindos olhos azuis brilhavam quando fazia referência as suas plantas.


Certa vez minha irmã mais velha, Nana, teve sarampo e eu ainda era uma pessoinha à toa enrolada nos panos. Minha vovó Joana se apavorou e na prevenção, dispôs um cacho de flor de sabugueiro no meu berço para evitar a fadiga de doença tão braba em menino tão acanhado. Dizia ela que dava proteção.





Anos depois minha mãe me contou que “indesde” aquela época eu era esganado e acabei por comer as florzinhas. Acho que derivado disso ainda num tive sarampo. Pode ser que se deu aquele efeito Obelix, que caiu na panela de porção mágica e nunca mais teve necessidade de tomar a tal...


Carrego comigo carinho especial no manuseio do Sabugueiro, de seu valor como estimulante do sistema imunológico, devido as altas concentrações de vitamina C. Além disso, os antioxidantes encontrados em suas flores combatem os famigerados radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células, as doenças do coração, derrame e até o câncer.


O que mais escuto dos entendidos de raizada sobre o Sabugueiro, é a valença de suas flores pra acudir os casos de doenças que ficam recolhidas, do tipo catapora, gripe e resfriado com aquela dourada no corpo.


E ainda tem uso nos tratamento de tosse, rinite e alergias.





Como é uma planta medicinal que aportou por aqui vinda do velho continente, por lá o delicado aroma de suas flores cobertas com água quente, tem fama de limpar o sangue, curando feridas e pustemas, além de eliminar pedra nos rins, tratar da nefrite, queimadura e reumatismo. Entrando, na onda das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCS), as flores frescas enfeitam e são consumidas nas saladas da turma natureba.


Texto por @cris.ervanaria



 


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